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Semana 3 - "Nem todas as realidades são iguais"

Atualizado: 3 de abr.


Síntese da semana:

Nesta semana, concluímos as reuniões com instituições públicas e associações para aprofundar a compreensão do problema. Ficou claro que, enquanto empresas privadas oferecem soluções tecnológicas e avançadas, muitas instituições públicas carecem de recursos para garantir um acompanhamento adequado aos idosos mais vulneráveis.

Diante desta realidade, percebemos que o NeuroHome precisa de ser mais do que uma tecnologia inovadora – deve ser acessível a quem realmente precisa. O nosso desafio agora é desenvolver uma solução que não só melhore a qualidade de vida dos nossos idosos, mas que também seja viável para as instituições com menos recursos.

Além disso, avançámos com a criação do website/blog para divulgar o projeto e partilhar o nosso progresso. Seguimos motivados para tornar o NeuroHome uma ferramenta de impacto real!


Objetivos alcançados:


  • Conclusão das reuniões agendadas para consolidação da problemática base (CCLarajeiro-Feijó, SCMA).

  • Elaboração de um Website/BLog para exposição do Projeto.




"Nem todas as realidades são iguais".

Esta é uma conclusão que parece um tanto óbvia quando falamos da população Portuguesa em geral, no entanto, esta realidade toma outros contornos quando nos voltamos especificamente para a população idosa.

Se por um lado já é do nosso conhecimento que o isolamento dos idosos é um problema relevante, aliando a isso fatores como baixo rendimento, falta de acesso a acompanhamento médico, condições habitacionais precárias e abandono dos idosos por parte de familiares, surge diante dos nossos olhos uma realidade com a qual desejávamos não conviver.

Se por um lado empresas privadas que prestam apoio a idosos nos revelaram possuir uma lista sólida de tecnologias de monitorização e serviços personalizados de apoio domiciliário, ao contactarmos com instituições públicas e associações do mesmo ramo compreendemos que, não só os recursos humanos são uma limitação na prestação de serviços, como as tecnologias de monitorização são escassas e apenas acessíveis àqueles que, efetivamente, conseguem cobrir os custos associados a estas.

Foi exatamente nesta realidade, que encontramos casos de pessoas que, por falta de rendimento, estão acamadas com mobilidade extremamente limitada e habitam sozinhas, estando ao encargo destas instituições públicas/associações e aos seus serviços, muitas vezes, insuficientes no cumprimento das necessidades destas pessoas.

Neste sentido, compreendemos que o NeuroHome, não deve apenas ser uma experiência tecnológica repleta de funcionalidades, mas sim, um produto funcional, acessível à população que realmente pode beneficiar da sua existência.

Surge, então, um novo desafio. Queremos ser capazes de fazer um produto inovador, não só em tecnologia, mas no efeito positivo que pode gerar na população idosa.

 
 
 

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