Semana 2 - "Será o NeuroHome útil?"
- Neuro Home
- 14 de mar.
- 3 min de leitura
Atualizado: 3 de abr.
Síntese da semana:
Após entrevistas com várias empresas confirmámos a relevância do NeuroHome, um sistema inovador que usa sensores inteligentes para monitorizar idosos em casa, sem comprometer a sua privacidade.
O sistema pode detetar situações de risco e fornecer dados que ajudam a identificar problemas de saúde precocemente, como sinais de demência. Além disso, responde a uma necessidade crítica: o período de incerteza entre a independência total do idoso e a necessidade de cuidados formais.
Para apresentar a nossa solução de forma clara, iniciámos a construção de um pitch deck provisório. O NeuroHome promete ser um aliado tanto para famílias como para empresas de cuidados, garantindo segurança, autonomia e tranquilidade para todos.

Objetivos alcançados:
Consolidação da ideia e aprovação da mesma pelo sues beneficiários (entrevistas concretizadas com as empresas Habicuidados e Rosana Batista)
Construção de um Pitch deck de projeto provisório, para apresentação da ideia
Com o envelhecimento da população, é natural que surjam preocupações em relação à segurança e bem-estar dos nossos entes queridos mais velhos, bem como, enquanto sociedade, é importante garantir que idosos, que já não tenham família próxima, possam desfrutar da melhor forma dos seus últimos anos, garantindo a melhor qualidade de vida possível. Neste sentido, manter os idosos seguros e confortáveis em casa é uma prioridade para muitas famílias e empresas/instituições de prestação de cuidados, mas nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente não sendo, muitas vezes, possível estar fisicamente presente o tempo todo.
Felizmente, avanços tecnológicos estão a tornar mais fácil garantir a concretização destas metas para com os idosos que vivem sozinhos. Um exemplo disso é o NeuroHome, um projeto inovador que se propõem a instalar sensores inteligentes nas casas dos idosos, para detectar uma variedade de situações de risco, como movimentos incomuns, alterações abruptas de rotina, pequenos incêndios, aquecedores ligados indevidamente, etc.
Estes sensores são capazes de enviar informações em tempo real para uma aplicação intuitiva, oferecendo tranquilidade tanto para os idosos quanto para as suas famílias e cuidadores. Além de alertar sobre possíveis perigos, o NeuroHome também pode fornecer dados importantes que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos. Tal é possível pois, o nosso sistema, é capaz de coletar um conjunto de dados relativo aos diferentes dias da semana, fazendo uma comparação com semanas anteriores e permitindo detetar, precocemente, problemas de saúde, como a demência, algo muito comum em pessoas que se encontram nesta situação, tal como comprovámos pelas entrevistas feitas, durante este semana. Este sistema torna-se um forte aliado às tecnologias já existentes, ao permitir que mais dados sejam coletados, sem que para isso seja necessário invadir a privacidade do idoso. Além do mais, através das referidas entrevistas, verificámos que, mesmo em idosos que recebem visitas frequentes de familiares, existe um período de incerteza, no qual, se por um lado os familiares demonstram uma preocupação com o facto do idoso morar sozinho, ainda não existem sinais claros de dependência ou incapacidade suficientes para despertar uma necessidade absoluta de um acompanhamento por parte de um cuidador formal, ao que se junta a recusa por parte do idoso de alterar a sua rotina, recebendo em sua casa uma pessoa nova, ou, a sua transferência para um lar. Assim, é exatamente neste ponto que o sistema NeuroHome pretende atuar, garantindo que neste período de incerteza, de forma facilmente aceite pelo idoso, este possa ser monitorizado, garantindo algum conforto extra aos familiares e ao próprio idoso. Para as empresas que prestam este tipo de cuidados, pode, também, ser um contributo e tanto, não só numa fase mais avançada como complemento a outras tecnologias de monitorização, como numa fase inicial de rastreio, onde se procura compreender as necessidades do idoso e ainda não existe um acompanhamento adaptado a estas.
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